Vê se cabe no onoma

Author: Kalós Agathós /



Autor: Cirilo

As disposições legais a respeito dos temas e subtemas estratégicos dessa alçada de voo literário vão-se ficando claras, e aqui faço também pequenas sugestões sem grandes pretensões mas que evitariam tanto desconfortos abdominais como clericais. O uso da palavra "veludo" poderia ser evitado apenas por precaução, assim como "algodão". Só de pensar nessas palavras sendo mastigadas com os dentes causa arrepio. "Arrepio" pode.
Fuga de temas como fuga e/ou tema de fugas com tema deveriam ser levados em consideração frente à necessidade de invadir mais pausadamente e até in allegro as normas benguels vigentes e visigodas. Por medida de contensão fica restrito, por normas benguels internacionais, a apenas meia dúzia de toalhas e retentores Sabó, aquele que te dá um nó. Ovos de codornas liberados. Ah, lembrei, esquilo não pode.Aquilo pode. Esquivo não deve. Quem não deve não teme, por exemplo, é de uso convencional, portanto, restrito à situações onde não há qualquer outra saída silábica.
Palavras de caráter sexual como morango, avestruz, tanque, pernóstico, usar somente no sentido lateral da palavra. Palavras que associem o uso de drogas, como pamonha, lamparina, carrapato, chulé, são proscritas. Eu, por iniciativa própria e razões pessoais não usarei formações rochosas ou códigos com bilboquê ou bibloquê, pipoca doce, pastachuta e cheiro verde. Fica aí ao seu critério e muito me agradaria a sua compreensão nessa tão difícil vernacularidade. Feitos esses adendos vou ao banheiro:
 - despejar o barro
 - enforcar o mulato
 - passar um fax
 - chapiscar o vaso
 - lançar a massa
 - liquidar a pressão

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